A polêmica construção da usina de Belo Monte começou desde 2009 quando foi apresentado um novo estudo de impacto ambiental, gerando a sua liberação de construção em meados de fevereiro de 2010 pelo ministério do Meio Ambiente, mas essa história de construção de usinas hidrelétricas na região do rio Xingu é um fato antigo de recordarmos o encontro de povos indígenas do Xingu, realizado em Altamira no Pará em fevereiro de 1989, aconteceu a apresentação de um plano de construção de cinco hidrelétricas pela Eletronorte, na qual a primeira seria chamada de Kararaô (grito de guerra da região) depois batizada de Belo monte pelo burocratas. Vale salientar que essa usina hidrelétrica estava listada em vários programas de desenvolvimento como o "Avança Brasil" no governo FHC e no governo Lula no PAC( Programa de Aceleração do Crescimento).
Com uma área inundada de 51.600 hectares de floresta e tendo um lago hidrelétrico de 516km², poderá gerar em épocas de cheia dos rio da região e a consequente maior acumulação de água em seu lago hidroelétrico 11.350 MW e vai desalojar mais de 22.000 pessoas da região devido ao alagamento de áreas Altamira,Anapu, Brasil Novo, Senador José porfírio e Vitório do Xingu, mas por outro lado estima-se que a sua construção vai gerar mais de 85.000 postos de trabalho, movimentando a economia a região.
Uma obra desse porte é listada de controvérsias que são marcadas por visões contrárias ( Diminuição da vazão dos rios locais,Impacto no deslocamento das famílias ribeirinhas,Alterações nas sistemas bióticos da região. Ex: Igarapés) e visões a favor( Investimento de mais de 19 vezes da receita do estado do Pará e fortalecimento da indústria e comércio estadual).
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