segunda-feira, 23 de abril de 2012

O Kirchnerismo e a Guerra das Malvinas, apresentam alguma semelhança?


   Com uma população superior a 40 milhões de habitantes e uma área geral acima de de 2 milhões de quilômetros quadrados e tendo Buenos Aires como sua capital, a Argentina envolveu-se em um grande problema com a nacionalização das ações ( 51%) da YPF ( ex- estatal, privatizada no governo de Carlos Menem) que era controlada pelo grupo espanhol Repsol, deixando assim o mercado globalizado e neoliberal tenso
   Podemos comparar o ato feito pela presidenta Cristina Kirchner com a invasão das ilhas malvinas, assunto muito falado pela mesma nos últimos dias, quando o general Fortunato Galtieri ( 1926/ 2003) que precisava de apoio para a fracassada e desorganizada junta militar ( 1976/1983) ressaltou a questão nacionalista com a guerra, sendo que o resultado foi por o país em uma crise política, econômica e geopolítica com a derrota para a Inglaterra.
  O que observamos nesse momento é uma linguagem sociopolítica partidária denominada Kirchnerismo mostrando a sua garra, se podemos falar assim, sobre os brios nacionalistas tendo a Repsol como refém, mesmo sabendo que o ato pode e deve deixar algumas marcas:

- Mostrar para o mundo, em uma visão do Kirchnerismo, que a Argentina não é uma ilha dos prazeres especulativos.
- O Governo atual não é refém do sistema Neoliberal.
- As Multinacionais devem investir nos países onde expropriam riquezas.

  Sendo assim a resposta a ação de nacionalização pode ser:

- Redução do investimento externo ( fato de muito impacto, em um país onde a inflação encontra-se na casa de 25%)
- Desconfiança nos papéis externos argentinos ( falta de capital para fazer investimentos no setores público e  de poupança interna)

Quais serão os próximos passos?, veremos a criação de um país com a baixa credibilidade econômica, ao nível da Venezuela e Cuba? ou será a fórmula milagrosa para esconder os reais problemas da Argentina ( inflação e desemprego) para alavancar o apoio populacional com veias populistas como no Peronismo? Qual o rumo da Argentina? 

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